Uma pesquisa do Departamento de Ciências Biológicas da Universidade de São Paulo (USP), em Piracicaba (SP), desenvolveu um tomate sem sementes. Com aparência semelhante aos convencionais, o novo tipo do fruto foi criado através de uma bactéria que mudou o DNA da planta. Ainda não há previsão para a comercialização e a experiência pode ser expandida para outras frutas.

O estudo feito no campus da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), campus da USP no município, e demorou cerca de quatro anos para ser concluído. Os pesquisadores conseguiram provar que o fruto é capaz de se desenvolver sem uma semente fertilizada.

"A nossa ideia era tentar desacoplar a formação da semente com o desenvolvimento do fruto", contou o pesquisador Fábio Tebaldi Silveira Nogueira.

Depois da modificação genética, o material é levado para uma sala de cultura, onde fica por um mês a uma temperatura de 20 ºC, e recebe luz durante todo o dia. Com isso, a planta se desenvolve até aparecerem as raízes.

Já em fase de crescimento, a muda é levada para uma estufa onde fica por mais 45 dias até dar o fruto. Ainda não é possível saber se o valor nutricional e o sabor foram alterados, por isso o tomate sem sementes não tem previsão para chegar à mesa dos consumidores.

A pesquisa começa agora passará para a segunda etapa e, dependendo do resultado, pode ser aplicada em outras frutas e até diminuir os custos para a indústria.

A entrevista e matéria completa, você pode acessar através do endereço http://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/usp-de-piracicaba-desen...

Pesquisadores da Esalq, em Piracicaba, desenvolvem variedade de tomate sem semente

USP de Piracicaba desenvolve tomate sem semente e prevê expandir pesquisa